top of page

séries

o desenvolvimento de séries é uma forma de dar corpo a uma ideia maior por meio de obras que, individualmente, têm força própria, mas que, juntas, contam uma história mais ampla. Cada peça é como um capítulo, carrega um pensamento, uma sensação, uma pergunta. São partes de um todo que se conectam por um fio invisível, o conceito que as atravessa. Criar em série é construir narrativas visuais, permitir que um tema se desdobre em camadas e se revele aos poucos, obra por obra. É transformar o fazer artístico em percurso e o olhar do público em caminho.

brotei do concreto

mesmo sob blocos e superfícies rígidas, a vida encontra um jeito de brotar. Assim também é com quem supera desafios e renasce mais forte. A série chamada "brotei do concreto" traz poesias visuais que falam de confiança e resistência, mostrando que, mesmo diante das maiores adversidades, sempre há um caminho para florescer.

telha, teto, afeto

uma série de obras originais e únicas, criadas a partir da ressignificação de matérias encontradas nas areias do litoral do Sul do Brasil e esculturas que, em seus processos de produção, apresentaram algum defeito. Uma série que fala de reaproveitamento, se torna um ato de transformar e provocar uma nova perspectiva de descartes e pedaços de lares que são trazidos pelos mares. Obras que são poesias visuais e lembretes para o exercício de, diariamente, encontrarmos o extraordinário no ordinário. De compreender que a beleza está nos detalhes da construção dos lares internos e externos. Temos o poder, e a escolha, de enxergar a perfeição e a oportunidade em meio à imperfeição. De (re)encontrar fragmentos e nos (re)construirmos diariamente.

uma série que também ajuda as vítimas das enchentes do Rio Grande do Sul. A cada obra adquirida, uma porcentagem é revertida para projetos de relevância na região.

água que corre entre pedras

a água encontra seu caminho, sempre. Ela escorre entre as pedras, dissolve barreiras, molda paisagens. Sua força não está no confronto direto, mas na persistência, na maleabilidade que contorna sem perder a essência. Assim é o feminino: presença fluida, mas incontornável. No concreto das cidades, onde a rigidez tenta ditar limites, a intuição se infiltra como um rio subterrâneo. Invisível, mas viva. O feminino transita entre o sólido e o etéreo, ocupa espaços com suavidade e potência. Como a água, ele se adapta sem se anular, transforma sem violência, mas com potência.. Nas profundezas do oceano ou na gota que insiste em cair, há o mesmo princípio: o fluxo, como força que escava, que renova, que transborda quando necessário. Onde há fissura, ele preenche. Onde há dureza, ele amolece. Onde há silêncio, ele reverbera. Porque a água, assim como o feminino respeita seu curso, ocupa, transforma e ressignifica – não apenas o espaço, mas a própria existência. Mais que forma, presença. Mais que matéria, potência. Leveza e tempestade. Contorno e profundidade. É nascente. É mar. Esta série de esculturas manifesta o feminino que se afirma, mergulha e se expande. A intuição e a criação transmutam-se em estrutura, provando que a sensibilidade não é fragilidade, mas fundamento. Cada peça carrega o eco dos mergulhos internos, das camadas que se revelam, da força que se constrói no silêncio e na profundidade.

terras navegadas

a vida é feita de camadas — experiências que se depositam em nós como sedimentos ao longo da jornada. Como o rio que deposita suas marcas pelo caminho, acumulamos vivências, memórias e aprendizados que formam a base sólida de nosso navegar. Nesta série, a travessia não é apenas movimento, mas também sedimentação — um processo contínuo onde cada experiência, por mais sutil, constrói quem somos. O fluxo da travessia encontra a firmeza do aprendizado, e quanto mais reconhecemos nossas camadas, mais livres nos tornamos para seguir adiante. "Terras Navegadas" é um convite para refletir sobre como cada experiência concreta e sedimentada nos permite navegar com mais leveza, sem perder o rumo, encontrando o equilíbrio entre o que nos ancora e o que nos impulsiona ao mar aberto da existência.

confiar é (in)visível

confiar é invisível

É pisar sem ver o chão formar

É se apoiar no que ainda não aconteceu

É gesto que nasce antes da prova

É estrutura feita de fé, por dentro

E coragem, por fora

ARTIMAGE: séries assinadas

além de obras únicas e em série, tanto no âmbito de pinturas como esculturas, que você pode encontrar diretamente na kaju Gallery, crio linhas assinadas para a galeria B2B chamada Artimage. As séries assinadas são lançadas em exposições fechadas para o mercado de design, arte e arquitetura, e são compradas por lojas e galerias em todo Brasil, e fora, através de representantes. Para mim, uma chance única de experimentação, validação e pulverização das obras. Com isso você pode encontrar minhas criações em diferentes estados. Para saber mais detalhes de onde e como encontrar estas obras, não hesite em contatar diretamente a galeria Artimage ou o ateliê. Vamos amar te atender. 

consumo e minimalismo: uma experiência criativa

uso da matéria do O Globo, de 2018, para contar sobre uma experiência que criei, e apliquei, ao meu estilo de vida:

"Na sala do apartamento da artista plástica Kalina Juzwiak, ou simplesmente “kaju.”, há uma estante com 20 nichos, dos quais sete estão completamente vazios — e assim devem permanecer por um bom tempo. Nos últimos anos, conforme ela se aprofundava na vertente minimalista de sua arte, alguns objetos e produtos foram perdendo a graça. Kalina diz que está mais interessada nas experiências. Tanto que, no meio desse processo, decidiu reduzir seu guarda-roupa a 14 macacões. O processo de produção das roupas foi minucioso e levou cerca de um ano entre a conceituação e a confecção. O ponto de partida foi a compreensão, por parte da artista, de que o macacão versátil e atemporal. "

coleção consciente:
Bloé + kaju

"viva (d)a sua arte" por Bloe e kaju, fala sobre o consumo consciente, mas também sobre a consciência - e liberdade - de sermos quem somos. De que, no fim do dia, o que importa - é fazermos o que importa. Seguindo a tendência do Slow Fashion, buscaram criar um design versátil e atemporal, para pessoas menos interessadas em parecer e mais preocupadas em ser.

O ponto de partida da coleção, foi o próprio estilo de vida da artista. Que tem como lema de vida o "viver(d)a sua arte". Isto é, o viver da arte, mas também pela arte e abraçar a vida como grande obra de arte. A arte de viver, que inclui a consciência sobre o essencialismo e sustentabilidade, de forma sistêmica, em todo seu cotidiano. A frase do pintor impressionista francês Edgar Degas, também sempre esteve presente - como lembrete - durante o processo criativo: "arte não é o que você vê, mas o que você faz os outros verem."

ensaio da coleção clicado por Rafael Guedes

bottom of page