e sou a kalina juzwiak

meu nome é Kalina Juzwiak, e ao decidir construir da minha paixão, a minha profissão, criei a “kaju”. Como parte de um posicionamento e a construção da minha marca pessoal. A partir deste posicionamento, deixei de lado a timidez e as crenças que me limitavam. E limitam grande parte dos artistas. É possível viver da arte? Ainda no Brasil? Hoje posso afirmar que sim. É fácil? Não. Tem suas recompensas? Muitas. E uma das maiores para mim é a liberdade. De ser quem sou, e também de criar a rotina que cabe na minha lista de prioridades. Entre inspirar e criar. Me movimentar dentro das diferentes frentes do meu negócio e também no esporte. Principalmente do lado de fora e conectada à natureza.

nasci no Brasil, e carrego comigo as nacionalidades Suíça e Polonesa. Grande parte da minha vida morei no meu país de origem e foi por lá que estudei Arquitetura e Urbanismo, como parte da minha escalada profissional. Depois de algumas experiências na área, encontrei minha paixão na conexão de referências multi-culturais, ferramentas criativas e projetos multidisciplinares.

através destas conexões decidi eventualmente adicionar o Design Gráfico como importante ferramenta na minha caixa de capacidades - e de liberdade. Sou uma pessoa focada, criativa e produtiva por natureza, e foi assim que construi a minha carreira na arte, unindo também a disciplina e determinação a este combo. Sempre antenada nas tendências e movimentos do mercado, busco formas de enxergar o todo, e agir nas partes e conexões que tem potencial para novos negócios. Não gosto de mais do mesmo. Gosto de inovação. E além disso, de disrupção. De crenças, modelos, do status quo.

sou questionadora por natureza e desde cedo a expressão artística, e a preocupação estética, fazem parte do meu cotidiano. Mas nestes últimos anos consegui, finalmente, unir todas as partes e áreas de interesse, através de uma visão sistêmica. Viver da arte é possível. Hoje não só sei disso, como vivo isso e tenho a intenção de também passar isto para frente. Para que outros artistas possam, assim como eu, viver bem (d)as suas artes. A arte é para todos.

a caminhada na arte e o desenvolvimento é constante. Estou sempre em busca de formas de aprimorar as técnicas qualitativas e quantitativas, de negócio e também emocionais. Para ser artista independente, sou também empreendedora. Através do que crio e toco, em todas as formas de expressão busco criar mo(vi)mentos de provocação e reflexão para aqueles que absorvem - ou observam. A arte ou o conteúdo que compartilho. Através de todas as minhas expressões, e provocações, me vejo como uma agente de mudanças, responsável pela influência que tenho sobre todo o meu contexto. Uma palavra, um movimento ou linha. Entre desconstrução e construção. Tudo pode ter um impacto. E por isso pessoas e empresas de vanguarda me chamam para criar projetos e experiências disruptivas. Através da arte, e também dos ensinamentos.

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a disciplina sempre esteve muito presente na minha vida, desde a infância. Por algum tempo não encontrava as conexões entre o ser artista e um lado tão organizado e pragmático. Até que entendi que estas minhas duas raízes seriam o movimento que me fariam andar, para frente sempre. E que a união destas bases é o que me faz voar. Respeito, prazos, gerenciamento de tempo e tarefas, valorização de trabalho, pontualidade, posicionamento. Isto tudo faz parte de um cotidiano na arte. E no negócio. Afinal, a arte não é apenas uma paixão, e sim também a minha profissão. Uni arte e negócios, disciplina e criatividade. E passo assim minhas experiências e aprendizados também para frente. Para que outros artistas possam, assim como eu, viver bem (d)a arte.

sabe, tenho uma visão...alguns me chamam de romântica, outros de ambiciosa. Eu apenas acredito, e me movimento nesta direção:

quando os artistas, e mentes criativas, não precisarem mais buscar formas de sobreviver, serão as mentes que criarão também as novas soluções para a nossa sociedade e para o meio ambiente. Mas para isso precisam aprender a se posicionar, a sair do amadorismo, e assumirem a arte como verdadeira, e valorizada profissão. Talvez esta seja a minha maior contribuição, pela minha caminhada e aprendizado, mas também pela minha missão, de ser uma agente de mudança e transformação dentro deste espaço tempo em que vivo.